15 janeiro 2010

Ó mãe! Agora não quero!

Pelos vistos parece que a novela das Corridas dos Aviões, está para durar.

Citação da noticia:

Lisboa já não sabe se quer os aviões
AUGUSTO FERRO

A Red Bull Air Race deste ano continua a ser abalada por verdadeiros poços de ar. Após toda a polémica que envolveu a transferência do Porto para Lisboa, agora são os novos parceiros portugueses do evento que se interrogam sobre a forma como o negócio foi montado. António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, reconheceu existir uma cláusula contratual referente ao exclusivo publicitário que pode impedir a realização do evento no rio Tejo. "A clarificação desta cláusula é crucial. Se a Red Bull tiver o exclusivo de toda a área isso implicará um custo que não podemos considerar", concluiu.

A questão reside no teor do acordo firmado pela Red Bull com as câmaras de Lisboa e Oeiras e a Associação de Turismo de Lisboa (ATL). Com a chegada do documento à Assembleia Municipal de Lisboa, para ratificação, concluiu-se que a despesa (3,5 milhões de euros) era suportado na íntegra pelas três entidades - bem como a logística - enquanto a Red Bull teria o exclusivo da publicidade e direitos televisivos. A autarquia esperava equilibrar os custos com patrocínios próprios.

A oposição, apesar do CDS-PP esclarecer que está contemplada a angariação de patrocínios pelos parceiros portugueses, exigiu explicações, por a situação ser diferente do que sucedia no Norte, onde Porto e Gaia suportavam a prova com 800 mil euros, divididos em partes iguais, sendo o restanto orçamento (até 3,5 milhões) avalizado por uma empresa, a Extreme, que angariava patrocínios. Aquando da divulgação da mudança de local, foi assegurado pelas partes públicas envolvidas que o evento seria suportado da mesma forma.

António Costa afirma que o contrato (redigido em Inglês) oferece dúvidas e já pediu esclarecimentos por escrito à Red Bull. Esclareceu ainda que "os municípios têm até 31 de Janeiro para concluir a elaboração de um protocolo que vai estabelecer as obrigações e direitos das três partes envolvidas". O documento, que em caso de diferendo será resolvido por tribunais de Viena (sede da Red Bull), estipula que Lisboa cobrirá o evento com 50% (1,75 milhões de euros) e Oeiras e a ATL com 875 mil euros cada.


link: http://www.ojogo.pt/26-15/artigo842871.asp


Ora bem, eu nem sei se me apetece fazer uma dissertação acerca da estupidez disto, se me apetece escrever sobre crises, se me apetece escrever sobre terem alcunhado Lisboa como a praia de Madrid.

Sinceramente, o que sei, é que estas habilidades sobram sempre para os mexilhões. Ou zé pobinho. Ou mim e tu.

Ou não sabem ler antes de assinar, ou não quiseram. Depois de assinarem os contratos, fazerem publicidade ao evento, vêm agora dizer que "ai e tal, coiso, quer se dizer, estava em inglês, no speack, got a Zézé Camarinha understand of estranjeiro, to rob Porto in field, golden apite, sorry, but no!"

Nem tenho palavras para decifrar tal algo.

Apenas desejo boa sorte à tal edilidade que se auto-intitula, a restauradora da cagada do santana.

Estão a manter a promessa. Antes queimar 3 000 000€ que 3 000 100€.

E andamos nisto...

1 comentário:

Luis Melo disse...

Coitados. São (em Lisboa) liderados por um monhé, benfiquista, socialista e lisboeta...

Agora aguentem-se à bronca. Eu obrigava-os a ficarem com a puta da corrida dos aviões durante 4 ou 5 anos.

Cambada de inergumenos...